Ao contrário do que se verifica atualmente em muitos países europeus e como é “tradição” na Tailândia, o calor tem sido sentido pelos pilotos, que são os que mais têm consciência disso porque as condições têm um impacto significativo nos equipamentos e, claro, na saúde física dos participantes. Miguel Oliveira reconhece que a fadiga pode, por isso, ser crucial na gestão da corrida.
Oliveira explicou que a sensação de hoje foi definitivamente melhor do que a do teste quando questionado se isso se devia de alguma forma à aderência. “Honestamente, com o pneu médio, não esperava muito durante a manhã, mas estávamos logo a 1:30 e fiquei bastante chocado porque também consegui manter o mesmo ritmo depois, e não foi nada mau”, disse.
Apesar do calor extremo, as condições da pista não eram muito severas. Oliveira pensou: “Sabemos que vai ser complicado, sobretudo se quisermos usar o pneu macio atrás para o Sprint e também para a corrida”, à medida que a temperatura ia subindo. Não prevejo quaisquer problemas durante o sprint, mas será sem dúvida um desafio lidar com ele durante a corrida [longa].
Referindo-se a um longo período, sobretudo nestas circunstâncias, Oliveira alertou os pilotos para as exigências e dificuldades incrivelmente complexas que se avizinham: “Muitas [voltas], creio que 26 ou 27.” Acredito que a chave da corrida será a uniformidade nos pontos de travagem e o esforço para nos contermos um pouco a meio e no final da corrida. Será difícil porque há muitos pontos de travagem longos aqui e é fácil perdê-los quando começar a ficar cansado.