Miguel Oliveira reflete sobre o desafiante Sprint de Aragão: dificuldades na qualificação e problemas mecânicos prejudicam o desempenho
Miguel Oliveira teve uma experiência difícil na corrida sprint do Grande Prémio de Aragão, terminando em 15º lugar após uma sessão de qualificação atribulada e contratempos mecânicos durante a corrida. Apesar do resultado desapontante, o piloto da Pramac Yamaha retirou alguns pontos positivos do fim de semana, principalmente em termos de progresso na configuração da moto e estratégia de corrida.
Refletindo sobre o seu desempenho na qualificação, Oliveira foi sincero ao descrevê-la como um grande revés:
“A qualificação foi um desastre. Não consegui utilizar o pneu traseiro macio em nenhuma circunstância, por isso tive de gerir a sessão sem correr riscos desnecessários. O meu principal objetivo era evitar acidentes.”
A caminho da corrida sprint, Oliveira optou pelo pneu traseiro médio — uma escolha pouco convencional que, no final, se revelou a decisão certa para as condições.
“Estava confiante em utilizar a traseira média para o sprint. Foi a melhor escolha, mesmo tendo demorado algumas voltas para realmente encontrar o meu ritmo.”
À medida que a corrida avançava, Oliveira adaptou-se gradualmente e conseguiu extrair mais performance da sua moto, especialmente nos momentos finais.
“As últimas quatro ou cinco voltas foram muito melhores. Senti-me mais confortável e a moto estava a responder bem.”
No entanto, um problema mecânico surgiu a meio da corrida, o que prejudicou a sua capacidade de competir em plena capacidade.
“Comecei a ter um pequeno problema no motor e começou a verter óleo no lado direito da minha bota. Isso dificultou a travagem correta, e havia muito fumo a sair da moto na reta, o que tornou a situação mais complicada e perigosa.”
Apesar dos problemas técnicos e das circunstâncias desafiantes, Oliveira manteve-se relativamente otimista, referindo que a equipa tinha feito melhorias significativas, mesmo que o resultado final não as refletisse. Expressou a esperança de que o progresso observado na parte final da corrida possa ser aproveitado no futuro.