Miguel Oliveira destaca a travagem como um desafio fundamental na adaptação à Yamaha
Miguel Oliveira ofereceu uma reflexão transparente e ponderada sobre a sua adaptação à Yamaha, apontando o desempenho da travagem como o maior obstáculo que ainda enfrenta. O piloto português, agora com várias corridas pela equipa Pramac Yamaha, progrediu em alguns aspetos da sua pilotagem, mas continua com dificuldades em gerir eficazmente a travagem na moto nipónica.
Falando sobre a transição, Oliveira explicou que a dificuldade não está na técnica de travagem em si, mas sim em identificar os pontos de travagem corretos e dominar completamente como travar a moto de forma eficiente. “Nesta fase, ainda tenho dificuldades na travagem. Não se trata de como fazer, mas de saber onde fazer — preciso de melhorar na travagem”, disse.
Por outro lado, Oliveira observou que o seu desempenho nas saídas de curva se manteve relativamente forte, mesmo nos momentos em que não estava a pilotar no seu auge. Apontou esta consistência como uma fonte de confiança, afirmando que provavelmente não é uma área que exija grandes preocupações. “A saída de curva tem sido bastante consistente, mesmo quando não estava a 100%, por isso esta é provavelmente uma área com a qual não preciso de me preocupar muito”, comentou.
Apesar dos progressos alcançados em determinadas áreas, Oliveira continua focado em aperfeiçoar o seu desempenho global, com uma clara ênfase na melhoria da travagem. Reconheceu que, embora as melhorias estejam em curso, este aspeto ainda requer uma atenção significativa.
As suas declarações francas revelam um piloto profundamente empenhado no crescimento, disposto a confrontar as fraquezas de frente para se adaptar melhor à sua nova máquina. A abordagem metódica e a determinação de Oliveira em evoluir demonstram a mentalidade de um competidor de topo totalmente empenhado em maximizar o seu potencial com a Yamaha.