Miguel Oliveira ainda está a habituar-se à sua nova moto, mas consegue perceber imediatamente quais as características da M1 que são fortes, mesmo que ainda haja algumas que precisam de ser melhoradas.
Foi pedido a Oliveira que “descrevesse” a Yamaha M1 que tem actualmente nas mãos, que é a sua primeira experiência com o fabricante nipónico, em relação às outras motos que já pilotou no MotoGP [KTM RC16 e Aprilia RS-GP]. Uma característica em particular destaca-se: “A Yamaha é uma moto muito estável na frente”. Suponha que a frente é provavelmente a melhor localização.
No entanto, como esclareceu o piloto português, há ainda algumas coisas que podem ser feitas melhor, bem como momentos em que acha que a moto exige mais esforço: Embora a moto vire muito bem, é verdade que perdemos alguma coisa nos momentos finais de travagem, pois a traseira da moto tem de estar devidamente preparada para entrar [nas curvas] e libertar os travões, e esse segundo final perde-se.
“Além de [faltar] um pouco de aderência na aceleração e no limite [do pneu], e é nestes pequenos pormenores que temos de recuperar”, acrescentou Oliveira, repetindo o que outros pilotos da empresa também notaram.