Miguel Oliveira não teve um dia fácil no GP de San Marino de MotoGP, na sexta-feira. O piloto da Trackhouse Racing teve dificuldades em controlar a sua Aprilia e terminou os treinos em 14º lugar, o que o levou à primeira qualificação.
O português esclareceu que teve dificuldades em manter o melhor controlo possível sobre a moto, dizendo: “Para ser honesto, foi um dia estranho”. Ao longo da sessão da tarde, sentimos que estávamos a melhorar, mas tive muitas dificuldades em controlar a minha velocidade e em posicionar a moto de forma a poder travar quando necessário. Embora tenhamos muita aderência nesta situação, não estamos a parar a moto corretamente com o pneu traseiro. Devido ao contacto traseiro, estamos a carregar um pouco menos a parte da frente da moto, o que leva a alguma instabilidade. Perde-se este meio décimo de segundo apenas para lançar a moto, ter a velocidade, controlar os travões e posicionar a moto para sair da curva.
Oliveira afirma que a sua luta para manter o controlo adequado sobre a bicicleta, e não a falta de aderência, é o verdadeiro problema, dizendo: “Temos uma boa aderência, acho que aqui ninguém se queixa disso.” No entanto, estou apenas a pedalar, a debater-me com a bicicleta e a não conseguir encontrar qualquer tipo de ritmo. Os homens mais rápidos usam pneus traseiros usados, e foi isso que fiz na última corrida – duas voltas em 1 minuto e 11,7 segundos. Portanto, a solução para a entrada em curva é simplesmente encontrar o melhor compromisso em vez de confiar apenas na aderência. No entanto, vamos tentar encontrar um plano para amanhã.
O #88 continuou, dizendo: “A nossa mota está um pouco mais instável no acelerador devido ao [pneu] macio”. A aderência é tão grande quando se pisa o acelerador que se vai para a frente. Como resultado, parece impossível fazer curvas rápidas porque é preciso dar mais espaço a si próprio. Por outro lado, se rodarmos com o pneu médio, também é mais simples levantar a mota e evitar correr para a zona verde. Temos de descobrir este meio-termo.